terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O QUE DEVE OCORRER NA VIDA DA IGREJA

1) UNIDADE DA FÉ
- A fé deve ser participada – v.5 “Um só Senhor, uma só fé, um só batismo”.
- Pessoas diferentes, mas que chegam a uma mesma compreensão;
- A compreensão deve ser crescente, progressiva;
- O objetivo disso tudo é justamente a unidade;
- A unidade em Cristo consiste em nós termos o mesmo sentimento cristão: amor, fé, fraternidade, busca de Deus, evangelização, etc;
- Uma das provas que a igreja está unida pelo amor de Jesus é quando ela evangeliza
–cf.Jo.13:35. “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. O mundo vai reconhecer que realmente temos Deus conosco e fazemos o que Ele manda.

2) UNIDADE NO PLENO CONHECIMENTO DO FILHO DE DEUS
- Jamais conseguiremos conhecer alguém só pela mente- conf. Ef. 1:17;
- Temos que conhecer alguém pela comunhão que temos com ela;
- Este alguém é :JESUS CRISTO(cf.Rm.1:4;Gl.2:20; 1ª Ts.1:10);
- É ter certeza de vida eterna – Cl. 1:10; - Conhecer a vontade do Senhor;
- Entender quando algo em nossa vida é da vontade de Deus;
- Ter sabedoria – transbordar no conhecimento de Deus – Fp.1:9-10.

3) DESENVOLVER À MEDIDA DA ESTATURA DA PLENITUDE DE CRISTO
- As expressões aqui falam de maturidade;
- A palavra perfeita (teleios), conota = desenvolvimento (1ª Cor.2:6; 14:20; Hb.5:14);
- A maturidade envolve a unidade(Ef. 2:15);
- O Padrão do Cristão é a plenitude de Cristo, cf.Ef.1:23;
- Cristo quer nos comunicar e nos dar os seus dons para que a posse da benção divina em nossa vida seja completa; - O cristão deve marchar para frente nesta “santa” ambição;
- Pelo Espírito Santo nos tornamos participantes da natureza divina – Jo. 1:16
- Nós somos o complemento de Cristo, que é o cabeça - somos corpo
- salvos e remidos, portanto estamos dentro da plenitude dEle, cf. Ef. 1:22-23.

CONCLUSÃO
Todo o crescimento, como a própria atividade de cada um dos membros, estão sob a Sua direção (DE CRISTO). Os membros só podem ser saudáveis e fortes quando cada um é obediente ao controle de Cristo.

É só de Cristo que o corpo recebe toda a capacidade de desenvolver sua atividade e crescer, recebendo assim uma única direção para funcionar de forma ordenada (conf. Col. 2:19, “E não ligado a cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus” Ef.2:21 “No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para o templo santo no Senhor”. – quer dizer que temos que estar juntos, amarrados, entrelaçados, ligados, como forma de reconciliar aqueles que estão brigados. Orientados pelo Cabeça, CRISTO, é possível a unidade funcionar. O corpo para crescer depende de atividade, isto é, da direção do Senhor, da Sua provisão para tudo que necessitamos (v.11 e 12) e também de um bom relacionamento.

A palavra junta, no original, tem o sentido de “toque”, “contato” . Então, junta (toque), direção do Senhor, é o que nós precisamos para crescer em FÉ, NO PLENO CONHECIMENTO DO FILHO DE DEUS e NA ESTATURA DA PLENITUDE DE CRISTO.

A atuação do Espírito Santo de Deus no corpo torna possível o funcionamento por igual em todo o corpo. Ninguém fica pensando só em si, mas em todo o corpo. A edificação da igreja não depende do seu crescimento numérico, mas do seu crescimento espiritual.

Este crescimento acontece em amor(cf. Ef.1:4;3:17; 4:2; 5:2), pois o amor é o fator determinante para edificação de todos.

Se há comunhão, há demonstração de amor e conseqüentemente o aumento numérico virá naturalmente. Que Deus pois nos abençoe em o nome do SENHOR JESUS CRISTO! AMÉM!

Fonte – PR. José Pinto de Oliveira Filho

Por que é tão difícil perdoar?

Efésios - 4 - 31 : 32
A convivência dos casais seria bem mais tranqüila e harmoniosa se estes entendessem que nem sempre um estará agradando o outro em tudo. Jamais o homem ou a mulher conseguirão fazer absolutamente tudo para preencher as expectativas de seu cônjuge, para agradá-lo totalmente. Por isso, é inevitável, que parceiros na vida conjugal se firam mutuamente, pois, no matrimônio, ferir, nunca é algo unilateral. Às vezes, uma pessoa fere a outra das formas mais numerosas e óbvias, contudo as violações de amor e confiança sempre estão presentes de ambos os lados. Para restaurar um relacionamento, o perdão precisa entrar em cena. O perdão é o óleo dos relacionamentos: reduz o atrito e faz com que as pessoas se aproximem. O perdão também pode ser visto como a cola que conserva unido o compromisso. Sem perdão o compromisso se esfacelará e o matrimônio será dividido.

Mas, por que é tão difícil perdoar?
A razão principal para que haja tanta dificuldade em se perdoar é que muitas pessoas não sabem o que significa a palavra "perdão" ou se sabem, não estão dispostos ou preparados para perdoar verdadeiramente. O perdão não é só pedir desculpas. Fazendo assim, você está admitindo o problema, mas não a sua responsabilidade. O perdão não é condicional e não pode ser conquistado. Não se pode exigir mudanças na pessoa: "Talvez, se colocar sua vida em ordem, eu a perdoe". Não se pode estabelecer condições para o perdão. O perdão não é um sentimento, pois haverá ocasiões em que você não sentirá que perdoou.

O perdão não é arquivar os erros.
O perdão não é fingir que não houve nada de errado. É muito comum a pessoa continuar vivendo como se não houvesse problema algum. Se é assim que você está lidando com a situação, não se surpreenda se o problema voltar a persegui-lo. O perdão não é indiferença. Se sua atitude é "e daí?", está ignorando o conflito que precisa ser solucionado. A indiferença é superficial.O perdão não justifica o mal. Ter resolvido a ofensa pessoal através do perdão não significa justificar uma atitude errada.O perdão não é só dizer: "Vamos esquecer tudo isto". Você não se esquece. Ao contrário, torna-se uma fonte de irritação e ressentimento. Esquecer não resulta em perdoar, mas na verdade o perdão resulta em esquecimento.O perdão não é tolerância. Simplesmente tolerar o problema não resolve e não melhora o relacionamento. O perdão não tem como objetivo ensinar uma lição ao ofensor. O perdão não significa que não advirão conseqüências. Pode acontecer a perda de reputação, de dinheiro, de sono, danos emocionais e um sem-número de interferências. O perdão não implica na mudança da pessoa perdoada. Quer mude, quer não, o mandamento de Deus é perdoar; não somos responsáveis pelos atos alheios.Perdoar não é tolerar um ato mau ou prejudicial. Tolerar significa que a pessoa declara que na verdade o ato não foi errado ou mau. Quando perdoa, uma pessoa admite que o ato foi errado ou mau, mas escolhe perdoar apesar disso.

Então, o que é perdão?
Perdoar é um ato de altruísmo, é realizar algo agradável que a outra pessoa não merece, ajudando-a a ter o dom da gratidão.Perdão é quando a justiça e misericórdia vêm juntas.O perdão não desculpa ou minimiza o ferimento causado pela outra pessoa. Pelo contrário, declara: "Sim, você fez algo que me machucou. Você agiu mal". Mas então perdoar é agir com misericórdia e dizer: "Escolho não sustentar isso contra você. Eu o perdôo".Perdão é uma demonstração de força e não de fraqueza. Mais homens que mulheres receiam que perdoar e pedir perdão seja uma demonstração de fraqueza pessoal, que os faz perder a imagem de masculinidade. Entretanto procurar restaurar um relacionamento através do perdão é o verdadeiro sinal de força de caráter. Perdão é uma redução altruísta do desejo de se separar, buscar vingança ou se defender, bem como um desejo de se reconciliar quando puderem ser restabelecidas boas normas morais. Altruísmo é a consideração desinteressada pelo bem-estar da outra pessoa. O perdão é motivado por um coração tocado por empatia e humildade.

Perdão – Reconciliação – Restauração
No casamento, parceiros sempre ferirão um ao outro. Ferir é inevitável. O que distingue os bons matrimônios dos problemáticos é como os casais se reconciliam depois das feridas inevitáveis e se o fazem com eficácia. O perdão constitui um passo fundamental na jornada rumo à reconciliação. Reconciliação significa reconstruir a confiança depois de uma violação de confiança. A confiança é reconstruída quando ambas as partes evidenciam um comportamento amoroso e confiável. O que é que leva a pessoa a parar de se sentir magoada e estar pronta para agir com amor? Duas coisas: por um lado, a pessoa que infligiu o ferimento precisa sinalizar que está depondo as armas, amolecer o coração, mostrar-se vulnerável. Por outro lado, a que sofreu o ferimento tem de sinalizar que se distancia da vingança, abdicar do isolamento e da separação, e abrir o coração para o agressor.Podemos com isto dizer que para se alcançar a restauração de um relacionamento, ambos os parceiros precisam tornar-se peritos tanto em confessar quanto em perdoar. Pensamento: "A dureza do coração é muito pior do que a decepção, e é um poderoso destruidor de relacionamentos".
Dr. Henry Cloud

Fonte - www.devocionais.com.br

As vítimas do divórcio

Divórcio, é um inimigo cruel, capaz de marcar os componentes da família por toda a vida. Normalmente, ele só ataca depois de alguns anos de vida conjugal, podendo, no entanto, ocorrer até poucos meses depois do casamento. As causas da separação dos casais são muitas. Entretanto, a causa principal é a falta do verdadeiro amor num lar que deixou de guiar-se pelos princípios estabelecidos por Deus, o instituidor da família. Para combater esse inimigo, o melhor é evitar suas causas. E para isso se deve convidar Deus para fazer parte da união do casal, mesmo muito antes das núpcias, ainda no namoro, ou até, antes. Pode ter certeza de que um casal, unido pelo amor, sob a direção segura e sábia do Senhor Jesus, jamais será vítima de separação, seja pelo desquite, pelo divórcio ou por qualquer outra quebra do vínculo conjugal. Muito se tem discutido sobre o assunto no meio cristão. Uns, são a favor do divórcio; outros, são contra; outros, não sabem o que dizer a respeito. Jesus, respondendo a uma pergunta dos fariseus, que indagavam se "é lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo", disse que, no principio, Deus os fez macho e fêmea, e que os dois seriam "uma só carne", não sendo mais dois, "mas uma só carne". Concluindo, o Senhor sentenciou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19.6). A seguir, o Senhor Jesus dá a entender que, como recurso extremo para o problema criado por um ato de infidelidade por um dos cônjuges, o divórcio só poderia ser admitido como remédio amargo, e somente nesse caso (Mateus 19.9). De qualquer maneira, a separação do casal é um inimigo mortal do lar. De maneira nenhuma procede de Deus. Pelo contrário, podem estar certos de que a separação do casal, seja qual for sua natureza, é de origem diabólica, promovida pelo príncipe das trevas, atuando sobre a natureza carnal de um ou dos dois cônjuges. É interessante que cada esposo, que cada esposa que professa o nome de Jesus, tenha em mente essa constatação com base na Bíblia. Aquele que dá causa à separação de um casal torna-se, sem dúvida, instrumento do diabo para a destruição do lar. As conseqüências da separação são danos irreparáveis para os membros da família, especialmente para os filhos, que, sem ter nenhuma culpa, tornam-se vítimas de uma trama arquitetada por satanás. Os filhos pequenos ou mesmo os de maior idade, ao invés de verem em seus pais um exemplo para suas vidas, passam a ver neles a tristeza da desunião; ao invés de se sentirem seguros vendo os pais unidos no amor verdadeiro, passam a sentir-se inseguros emocional e psicologicamente, vendo se desfazerem os alicerces da construção do lar; ao invés de verem os pais se unirem para defender os interesses da família, vêem com tristeza que se separam por interesses egoístas; ao invés de se sentirem como "plantas de oliveira" à roda da mesa, sentem-se como plantas agredidas pela sequidão da falta de amor. Por causa da separação, todos sofrem. O cônjuge que dá origem ao problema sofre porque não consegue manter-se por muito tempo equilibrado interiormente: seu espírito acaba sentindo as dores da falta de comunhão com Deus, o cônjuge fiel sofre por ver que o diabo conseguiu desfazer o lar construído com muito amor, à custa de anos e anos de sacrifício. Os filhos sofrem sem culpa, por um crime que não cometeram. A separação é o resultado das obras da carne. Sempre gerada pela "inimizade, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, invejas, e coisas semelhantes a estas" (Gálatas 5.20-21). Desse modo, para se evitarem as causas e as conseqüências da separação no lar, deixamos o conselho da Bíblia: "Digo, porém, andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito de Deus, não estais debaixo da lei" (Gálatas 5.16-18). "Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros" (Gálatas 5.22-26). O fruto do Espírito. AMOR - anula a ação do inimigo da separação."Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19.6).

Autor: Bispo Macedo

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Pai, tô com fome!

Para meditar...

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:- Pai, tô com fome! O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...
- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente.Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:
- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois saí cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar! Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho. Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo.
Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua.Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá.
Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada.
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades.Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:
- Ô Maria! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?! Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer.
Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho.Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas.Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório.
Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada.
Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias.
Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.
Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso.
Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores.
No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho.Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando.
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro delechamava-o para ajudar aquela pessoa.E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar.
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta.Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro.Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno.
Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço.
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um.
Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido.Ricardinho, o filho, mandou gravar na frente da '
Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho:

'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!'

Caminho de Fé editou às 18:58